O que é a Ocitocina?
Ocitocina, é um dos hormônios da felicidade que foi descoberto em meados de 1909 por um farmacologista inglês, Henry H. Dale, quando percebeu que o hormônio levava à contração nas gatas grávidas, usadas em sua pesquisa.
Ela é produzida na hipófise ( principal glândula do organismo, localizada no cérebro), também conhecida como hormônio capaz de promover os sentimentos de amor, união social e bem-estar.
Quando isso acontece, os níveis de cortisol (que são hormônios de estresse) diminuem no organismo.
Este hormônio também está ligado ao prazer e bem estar físico e emocional.
Pesquisas apontam que a concentração de Ocitocina aumenta cerca de 40% após um orgasmo.
E, atualmente, estudos mostram que este hormônio também está conectado ao comportamento ético e moral.
Como a Ocitocina atua de diferentes maneiras em Mulheres e Homens?
Em mulheres, a ocitocina está relacionada também ao parto, amamentação e ao orgasmo.
Quando liberado, este hormônio estimula a contração uterina durante o parto, e a secreção do leite no período de lactação.
Entre efeitos psicológicos estão:
- Estimula a sociabilidade;
- Facilita a formação de laços de amizade e relacionamentos;
- Melhora o humor;
- Reduz a ansiedade;
- Melhora a libido;
Já para os homens, os efeitos são:
- Aumenta a sensibilidade peniana;
- Melhora a lubrificação das glândulas penianas;
- Também tem efeito benéfico para mais ereções e ejaculações;
- Além de deixa-los menos agressivos, mais amáveis e com melhor convívio social, apesar do bloqueio pela testosterona.
Mas, muito além de um hormônio do amor e bem estar, a Ocitocina também ajuda a fixar memórias, sendo benéfica também para a qualidade de vida, como comentei em alguns posts atrás.
Quando a Ocitocina é indicada?
Nosso corpo produz naturalmente o hormônio, contudo, os principais sintomas que apontam falta de ocitocina no organismo são:
- Palidez;
- Estresse;
- Olhar triste;
- Obesidade;
- Diminuição da memória e atenção;
- Distúrbio do sono;
- Falta de lubrificação durante o sexo;
- Diminuição da capacidade de ejacular;
- Dificuldade em sorrir;
- Olhos secos;
- Falta de expressões emocionais;
- Diminuição da libido;
- Diminuição da função cognitiva;
- Diminuição da capacidade de chegar ao orgasmo, nas mulheres;
- Frieza ao demonstrar sentimentos;
- Tensão e dores musculares;
- Excesso de sensibilidade a dor;
- Incapacidade de amamentar, mesmo quando os seios estão cheios de leite;
- Ansiedade e medo excessivos.
Nesses casos, o profissional de cada área, como por exemplo o o psiquiatra, pode prescrever o uso de ocitocina em forma de medicamento para melhorar sintomas de quadros psicológicos, como depressão, transtorno de ansiedade generalizada e fobia social.
Existe também a indicação do uso para indução de partos normais e algumas vezes para amamentação.
Em casos de indução ao parto normal, OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda o uso rotineiro de Ocitocina em mulheres saudáveis, para o parto.
Como liberar Ocitocina?
Algumas das formas do organismo liberar ocitocina naturalmente é fazendo exercícios físicos, pois quando esse processo ocorre, o corpo além da ocitocina libera endorfina, que são muito benéficas ao nosso cérebro.
Meditar também é uma forma de liberar o hormônio e, crucial para o bem estar, além de ser generoso, ter boas relações e contato físico, sorrir, ter animais de estimação em casa e ter uma alimentação balanceada, visto que, alguns alimentos ricos em vitamina C, D e magnésio também auxiliam essa liberação de forma natural.
Ainda temos prescrições farmacêuticas, e fórmulas manipuladas que servem para suprir ou complementar essa produção de forma saudável.
Portanto, um dos hormônios da felicidade, a ocitocina pode e deve sim ser liberado, tanto naturalmente como sinteticamente, em casos extremos.
O importante é ter qualidade de vida e bem estar físico e emocional.
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Grupo Medless, saúde de dentro para fora!