Novos Medicamentos, Novas Vias de Administração
Com base na constante evolução da medicina e da ciência em inovar tratamentos para doenças bastante complexas, hoje trouxemos uma notícia que foi divulgada em janeiro desse ano, sobre esquizofrenia e também vamos levantar um debate ao final desse blog.
Pesquisadores e profissionais da medicina estão desenvolvendo um novo medicamento que promete bloquear a perda cognitiva dos pacientes, uma vez que a memória e o aprendizado, funções cognitivas do nosso cérebro, entram em estado decadente e regressivo após o início e agravamento da doença em questão, a esquizofrenia.
O que é e como é feito o tratamento da Esquizofrenia
A esquizofrenia e os denominados transtornos esquizofrênicos constituem um grupo de distúrbios mentais graves, sem sintomas patognomônicos, aracterizados por distorções do pensamento e da percepção, por inadequação e embotamento do afeto sem prejuízo da capacidade intelectual, embora ao longo do tempo possam aparecer prejuízos cognitivos.
Sabemos que em 2019 foi aprovado uma medicação via subdérmica (injeção) para o tratamento da doença, a palmitato de paliperidona trimestral, desenvolvida pela Janssen, e várias outras medicações via oral também. Segundo orientações do Ministério da Saúde, realizadas no ano de 2013, todos os antipsicóticos, com exceção da Clozapina, podem ser utilizados no tratamento convencional da Esquizofrenia.
Segundo o site Boa Consulta “Os medicamentos utilizados para tratar a esquizofrenia são a principal abordagem para manter a qualidade de vida do paciente e dos familiares. Nos dias de hoje, existe um verdadeiro arsenal terapêutico que permite reduzir bastante o número e a severidade das crises, minimizando as chances de um eventual surto psicótico.”
Mas, o que viemos debater sobre esquizofrenia?
A pergunta que fica para a ciência e a medicina é, será que menos medicamentos não significa mais saúde?
Será que não seria menos prejudicial a longo prazo utilizar a via de administração absorvida via osmose, como nossos dispositivos dérmicos?
Se durante o avanço da medicina, utilizarmos menos medicamentos para o devido tratamento dessa doença e várias outras doenças que inclusive ja são administradas via subcutânea, não teria uma absurda melhora na qualidade de vida, não só de mulheres com doenças crônicas, mas expandir para toda a medicina?
A questão é, devemos incluir mais pesquisas, mais inovação em cima de uma via de administração segura e sem passagem hepática, que seja desenvolvida para o bem estar e qualidade de vida dos pacientes.
Qual a sua opinião a respeito? Deixe aqui nos comentários