Dia Internacional da Mulher por Nádia Dietrich

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Que o Dia Internacional da Mulher é comemorado no dia 08 de março, desde 1975, eu acho que não é novidade para ninguém, correto?
Mas você sabia que quando a Organização das Nações Unidas oficializou a data como um marco internacional isto se deu como forma de representar a luta em defesa dos diretos das mulheres?

O que também pode-se entender como um lembrete de tudo o que já se foi conquistado nesse sentido – como é o caso do sufrágio feminino, nos direitos civis e, também, nas melhores condições de trabalho – mas também como um incentivo a tudo aquilo que ainda devemos melhorar.

E, isso fica ainda mais claro, quando buscamos compreender o que deu origem à data. 
É interessante dizer que suas sementes foram plantadas em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto. Mas, a data foi celebrada pela primeira vez em 1911, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.

Assim, foi quando o movimento que iniciou-se com reivindicações pontuais de direitos civis e trabalhistas teve a oportunidade de se desdobrar e abordar diversas outras pautas que reflitam no dia a dia das mulheres. E acaba por trazer diferentes conotações em cada localidade onde é comemorado.

No Brasil, por exemplo, além de sua relação com todas as conquistas sociais, nós mulheres temos uma data para nos inspirarmos ainda mais. Inspiração para continuarmos sendo os alicerces dessa sociedade cada vez mais composta por mulheres e com diversos exemplos de liderança feminina – mas que, infelizmente, continua nos oferecendo oportunidades e tratamentos desiguais em diversos ambientes.

Portanto, é nosso dever transformar a data em um dia de apelo social para que todas as demandas sobre a igualdade, principalmente de oportunidades e salarial, tornem-se finalmente algo do passado, e que sejamos reconhecidas por nossas habilidades e qualidades e não sejamos subestimadas por sermos mulheres. Aqui, acho importante ressaltar, que estas situações, em sua maioria, ocorrem de forma silenciosa e velada, de forma que devemos estar cada vez mais atentas e prontas para não mais tolerá-las, pois somos nós que, muitas vezes, temos que dar conta de tudo.

“Qual é a maior lição que uma mulher pode aprender?

Que desde o primeiro dia, ela sempre teve tudo o que precisa dentro de si mesma. Foi o mundo que a convenceu que ela não tinha.”

(Rupi Kaur)

Então, hoje termino deixando aqui os meus parabém à todas as mulheres que estão lendo este blog e um carinhoso abraço. Afinal, nossas lutas e aprendizados continuam diariamente.

Um viva para nós mulheres!

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