Investigando outra possível “causa” da Doença Crônica?
Apesar da inflamação crônica e os níveis de estrogênio anormalmente altos sejam características bem conhecidas da endometriose, a etiologia exata da doença permanece amplamente indefinida.
Um dos maiores desafios da ginecologia moderna é entender a fisiopatologia da endometriose e tentar preveni-la.
A endometriose é uma doença crônica comum em mulheres em idade reprodutiva e que afeta aproximadamente 7 milhões de brasileiras, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A definição clássica refere-se à presença de tecido semelhante ao endométrio fora da cavidade uterina; no entanto, existe considerável heterogeneidade entre os pacientes, tanto em termos de fenótipo da doença quanto de gravidade dos sintomas associados.
O que diz o estudo realizado em cima desta questão?
Acredita-se que os autoanticorpos contribuam para o desenvolvimento da endometriose ao estimular o sistema imunológico e perpetuar a inflamação; no entanto, não há nenhuma evidência conclusiva para apoiar a tese.
O fato de autoanticorpos estarem presentes em pacientes com endometriose é ainda mais complicado por comorbidades.
Uma clara relação é enfatizada entre a endometriose e a presença de outras doenças imunológicas e autoimunes, como artrite reumatóide, psoríase e alergias.
As células imunes, como neutrófilos, macrófagos, células NK e células dendríticas, podem desempenhar um papel especial na angiogênese, crescimento e invasão de células endometrióticas.
Também afetam o ambiente da endometriose, e os inibidores do ponto de checagem imunológico devem ser responsáveis pelo controle da resposta imune, mas em pacientes com a doença crônica e seus níveis são diferentes daqueles em pacientes saudáveis.
Lembrando que, é recomendado o acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento.
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