Sim, o mês de agosto é conhecido por ser o mês dos pais, mas tratando-se de dados estatísticos levantados pelo datafolha.
parece surreal mas a realidade do público feminino no Brasil é de 7 a cada 10 mulheres que são denominadas mãe solo.
Essa realidade afeta mais de 11 milhões de mulheres no Brasil, sendo que cerca de 55% delas são solteiras, divorciadas ou viúvas.
Além disso, apenas 12% dessas mulheres possuem ensino superior e sua renda é cerca de 39% menor do que a de mulheres que não são mães.
Este artigo “Mulheres Mães e Pais – Pães” aborda esse cenário, que evidencia a necessidade de políticas públicas e medidas que possam garantir mais oportunidades e suporte para essas mães.
Também traz dados sobre a faixa etária das mulheres com filhos, com destaque para o fato de que a maior parcela delas está entre 25 e 44 anos.
Mas o que é Mãe solo, ou “Pãe” ?
Algumas organizações têm adotado o termo “Pãe” para se referir às mulheres que são mães solo, ou seja, que assumem todas as responsabilidades pela criação dos filhos.
Segundo a definição, a mãe assume de forma exclusiva todas as responsabilidades pela criação do filho, tanto financeiras quanto afetivas, em uma família monoparental.
A denominação mãe solo indica uma forma de parentalidade, desvinculada do estado civil. Ou seja, não é correto usar o termo “Mãe solteira”.
Estatísticas de Mães solo
São quase 70% das mulheres que são mães, sendo quase 55% solteiras, divorciadas ou viúvas.
Cerca de apenas 12% dessas mulheres tem ensino superior
E tem a renda 39% menor do que as mulheres casadas ou com companheiros.
A idade média, entre as mulheres que possuem ao menos um filho, em % são de:
- 18% Mulheres entre 16 a 24 anos
- 63% Mulheres entre 25 a 34 anos
- 82% Mulheres de 35 a 44 anos
- 87% Mulheres de 45 a 59 anos
- 86% Mulheres de 60 anos ou mais
Fonte: Datafolha
“Pãe” ou Mãe solo e o impacto na sociedade
Além dos impactos na saúde da mulher, a realidade das mães solo também pode afetar diretamente o desenvolvimento e bem-estar das crianças.
A sobrecarga de trabalho e a pressão financeira podem impedir que essas mães tenham tempo e energia para cuidar adequadamente de seus filhos.
O que pode levar a problemas de saúde física e emocional para as crianças.
Por isso, é fundamental que as políticas públicas e as medidas de suporte não se limitem apenas a ajudar as mães, mas também a garantir o bem-estar das crianças.
Isso inclui o acesso a serviços de saúde de qualidade, educação adequada, moradia digna e alimentação saudável.
Também, é importante que a sociedade como um todo tenha uma maior compreensão e empatia em relação à realidade das mães solo.
A estigmatização e o julgamento podem dificultar ainda mais a vida dessas mulheres e de seus filhos, tornando ainda mais difícil para elas buscar ajuda e apoio.
Portanto, é necessário que todos nós nos engajemos para construir uma sociedade mais justa e igualitária, onde as mães solo tenham as mesmas oportunidades e suporte que as demais mulheres e famílias.
Mães solo e a qualidade de vida
Já em termos hormonais, que também envolve a saúde mental, uma vez que está ligado a autoestima dessas mulheres, é necessário rever o olhar para terapia hormonal.
Um olhar que traz consigo muito mais que a estética comercializada de forma agressiva pelas vias de comunicação.
A disposição, a libido, a inibição de sintomas como TPM ou de doenças crônicas como Endometriose e Síndrome do Ovário Policístico são os benefícios menos visados pela sociedade e os que mais impactam o estilo de vida de uma mulher.
Afinal, todas sofrem com hormônios do início ao fim.
Por isso é relevante levantar essa questão de mães solos, no mês onde só se elogiam homens.
Pois, aqui neste artigo, trouxemos dados importantes a serem analisados não só pelas políticas públicas, mas pelos profissionais de saúde e toda a rede integrada de apoio à mulher.
Vamos unir forças e desempenhar um papel com mais qualidade de vida para homens e mulheres.