Olá, pessoal, tudo bem?
O mês de junho passou voando e já estamos entrando no segundo semestre de 2023!
Vocês sabem que todo mês é um prazer poder escrever um pouquinho sobre minhas experiências aqui, seja como empresária, mulher, engenheira ou até mesmo como corredora!
E é justamente sobre este último trópico que quero falar hoje, neste mês vou contar um pouquinho sobre minha experiência em participar da minha primeira prova de meia maratona, ou seja, meus primeiros 21.1 km!
Para começarmos do começo, preciso dizer que a minha história com a corrida começou há muito tempo … sempre quando eu voltava do trabalho para casa no final das tardes de verão passava em frente ao Jardim Botânico de Curitiba e via muitas pessoas correndo com um sorriso no rosto e achava aquilo sensacional, pensava: um dia vou fazer isso! E acho que pensei com tanta vontade que realmente os caminhos me levaram para as corridas de rua!
Foi em 2019 que fiz minha primeira prova de 5km, era uma corrida beneficente para ajudar na construção do Hospital de Câncer Infantil Erastinho. Nessa primeira tentativa eu cansei muito durante a prova e ali vi que se quisesse mesmo correr teria que me preparar.
Contudo, em 2020, com a pandemia, as academias fechadas, não restava outra opção senão fazer exercício físico em casa e então comecei a fazer corrida de rua por conta própria, uma vez que o exercício físico sempre esteve muito presente na minha vida por conta das fortes crises de TPM, a enxaqueca muitas vezes foi combatida com um treino bem-feito ou alguns quilômetros corridos.
Acho interessante ressaltar que depois que comecei a fazer tratamento com a gestrinona para tratar a TPM, senti muita melhora na disposição para correr e treinar, possibilitando também que os próprios desafios aumentassem: mais provas de 5k, outras de 10k e a oportunidade de realizar a meia maratona mais bonita do mundo. Que foi a Two Oceans, na Cidade do Cabo, na África do Sul – esta prova é considerada a prova mais bonita do mundo porque o percurso é rodeado pelos oceanos Índico e Atlântico.
Eu aceitei o desafio e em abril deste ano eu realizei esta prova que realmente pode se dizer que é a corrida mais linda do mundo, um percurso realmente deslumbrante, mas também desafiador e muito inspirador. Além disso, lá pude ver muitas pessoas se desafiando, superando limitações físicas e mentais.
Foi uma das experiências mais bonitas que eu pude me permitir viver, mas do que correr 21km foi saber que é possível se preparar para estes desafios. Mesmo porque, durante a pandemia, sofri uma lesão no joelho direito, e por isso além de me preparar fisicamente para correr eu precisei me recuperar de uma lesão e superar as dores do quadril e nos pés.
Acho válido finalizar ressaltando que o objetivo de escrever é sempre compartilhar experiências, ressaltar aquilo que deu certo e alertar para aquilo que foi um fracasso e mostrar isso através das lições aprendidas.
Então, posso afirmar que através de um planejamento: alimentação, atividade física, um tratamento adequado, é possível sair de uma condição de sedentarismo para corredora de meia maratona! 😉
Até a próxima 😊