A medicina integrativa é um termo relativamente novo, muitos falam sobre isso, mas poucos sabem o seu real significado. A área integrativa é mais do que um termo, é um modelo de saúde utilizado há milhares de anos com um único objetivo: tratar o ser humano como um todo e não separar o doente da doença.
Em 1990 foi criado este termo com o objetivo de conscientizar a população e fortalecer a importância da relação entre profissionais da saúde e pacientes, visando um novo modelo de saúde que mudasse a abordagem dos profissionais em relação aos seus pacientes, não separando-os por especialidade e sim integrando todas as áreas da saúde.
Mesmo a prática integrativa sendo muito antiga, apenas após ao ano de 1990 ela começou a ser divulgada e consolidada, mostrando a importância dessa visão integral do ser humano. Mesmo ainda tendo muito preconceitos e dúvidas sobre essa abordagem de saúde, ela tem contribuído para o diagnóstico de diversas doenças sem causa aparente na visão da medicina tradicional e que tem ajudado a tratar diversos pacientes com condições de saúde já existentes e que muitas vezes os recursos medicinais já se esgotaram.
O descontentamento da população com os modelos de saúde atuais, tem levado as pessoas a procurarem outras alternativas de tratamento e ou conciliar com o tratamento que já realiza, obtendo assim, melhores resultados no seu quadro clínico.
O profissional que hoje se dedica e se especializa em cuidar do ser humano como um todo, tem se destacado e vem ganhando espaço no âmbito profissional. A cooperação entre especialidades trás resultados satisfatórios para a prevenção de doenças e também para tratar pacientes que já possuem alguma condição de saúde. Quando este profissional tem uma visão holística do paciente que entra no seu consultório, o processo fica mais leve e mais fácil de ser realizado para ambos.
Na área integrativa é importante lembrar que o profissional da saúde é apenas uma ferramenta na vida do paciente e que o mesmo deve utilizar apenas como auxílio para obter os resultados que deseja, pois a cura é proporcional a dedicação do paciente no tratamento. Ele precisa ter a consciência de que é o ator principal da sua vida e que o sucesso do tratamento depende dele.
Dra Ana Carla Mendes
Farmacêutica Clínica e Magistral
Especialista em Saúde Quântica e Terapias Integrativas
CRF/PR 32994