Pesquisar
Close this search box.
medicamentos pscicoestimulantes

Medicamentos Pscicoestimulantes

medicamentos pscicoestimulantes

Os medicamentos conhecidos como neuro ou psicoestimulantes são chamados assim por possuirem ação direta nas funções cerebrais, pois aumentam a disponibilidade sináptica de dopamina e noradrenalina.  Atualmente existem duas classes desses medicamentos: as anfetaminas, princípio ativo do Adderall, que é composto por 4 tipos de anfetamina e o metilfenidato, princípio ativo dos medicamentos Ritalina e Concerta.

Esses medicamento são muito utilizados em pacientes com TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) pois melhora a resposta cerebral desses pacientes, justamente por aumentar os níveis de dopamina e noradrenalina, o que talvez ainda seja uma das causas que leva o paciente a esta condição.

Moléculas dos princípios ativos: A – Metilfenidato e B – Anfetamina.
Fonte: Wikipedia.

 Assim como todos os medicamentos, os psicoestimulantes possuem efeitos colaterais e só devem ser usados mediante orientação, prescrição e acompanhamento médico, assim, o profissional pode indicar a melhor dosagem e posologia para o tratamento. Alguns efeitos colaterais incluem: insônia, dores de cabeça, cansaço, instabilidade emocional, boca seca e entre outros, de acordo com a reação de cada organismo.
                 Tendo em vista que o olhar para o paciente deve ser holístico, isso não significa apenas explicar para ele o motivo pelo qual ele esta utilizando a medicação e sim, junto com uma equipe multidisciplinar, tentar investigar os motivos e gatilhos que geram esta condição, pois o medicamento é excelente para o tratamento e para a sintomatologia do paciente, mas é importante investigar a causa que gerou esse transtorno, para que a quantidade de medicamento utilizado não se exceda e o tratamento seja efetivo para que esse paciente possa ter qualidade de vida.

Dois profissionais que são essenciais no acompanhamento desse paciente são o psicólogo e o farmacêutico, fundamentais para que o tratamento seja efetivo, pois, tratar a parte mental e emocional do paciente faz total diferença para que doenças, síndromes ou transtornos como o TDAH, que ainda não possuem um diagnóstico fechado, sejam olhados de uma maneira integrada e assim, profissional e paciente possam descobrir e entender o que seja o gatilho que gera o transtorno.

Dra Ana Carla Mendes
Farmacêutica Clínica e Magistral – CRF 32994/PR
Especialista em Saúde Quântica, Integrativa e Neurociência

Loading

Compartilhe este Post:

Posts Relacionados